Que momento estamos vivendo... greves, protestos e desrespeito. Tantas crianças aprendendo a lidar com o mundo virtual e desvendando-o e os adultos não dão conta do nosso "mundinho real"!
Poema: Estado de Greve
autoria: Fernando Cássio
Lá se vão mais alguns cabelos
Envelhecidos pelo desgaste
E lá se vai a esperança
Traída pelo inconsciente
Que julgou crer no governo instalado.
É mais um ano,
Entre tantos que já se passaram.
Afinal, quem venceu?
No fundo, todos perderam.
Até quem não se incomodou!
Ao baixar a poeira
Contabilizamos
Não apenas os números
Subtraímos e diminuímos
A esperança,
O futuro e o tesão.
Tesão pelo trabalho,
Tesão pelo emprego,
Tesão pela empresa.
Reduzimos, no inconsciente,
Nossos proventos
Nossas perspectivas
E reduzimos nossa confiança.
Frustramos os melhores dias
Das nossas vidas
E a vida daqueles que dependem de nós.
Fomos novamente ludibriados
Com receitas criativas
E cheias de um futuro incerto.
Eles
Que estão de plantão
Temporariamente no poder
De forma estratégica
Conseguiram feitos memoráveis:
Disseminaram conflitos
Levando até os últimos segundos
A completa desmoralização
E o desrespeito profissional.
Apontaram erros
E transferiram o endereço
Da propriedade dessa responsabilidade.
Por outro lado,
De forma habilidosa
Asseguraram a dominação
No perverso senso
Construído no capitalismo:
Patrão e empregado,
Lucro e salário,
Ganho e perda.
Até quando vamos conviver
Com tal pobre e nefasta construção
Até quando vamos
Assinar em branco
Referendando sem cuidado
Os nossos espaços
Para estes comuns
Que se chamam “diferentes”
A cada quatro anos.
Quisera um dia
Que tudo mude
Afinal, o mundo evolui
E os homens, quem sabe!
Aqueles que ainda almejam
Que façam, quando convocados
E que não limitem esforços
E coragem para transformar
Semeando verdadeiras mudanças
Estruturais e permanentes.
Enquanto isto,
Que se mantenha o estado permanente
De observação e zelo
Pois assim dizem:
O mal não vai sobrepujar o bem
E a luta continua….
Lá se vão mais alguns cabelos
Envelhecidos pelo desgaste
E lá se vai a esperança
Traída pelo inconsciente
Que julgou crer no governo instalado.
É mais um ano,
Entre tantos que já se passaram.
Afinal, quem venceu?
No fundo, todos perderam.
Até quem não se incomodou!
Ao baixar a poeira
Contabilizamos
Não apenas os números
Subtraímos e diminuímos
A esperança,
O futuro e o tesão.
Tesão pelo trabalho,
Tesão pelo emprego,
Tesão pela empresa.
Reduzimos, no inconsciente,
Nossos proventos
Nossas perspectivas
E reduzimos nossa confiança.
Frustramos os melhores dias
Das nossas vidas
E a vida daqueles que dependem de nós.
Fomos novamente ludibriados
Com receitas criativas
E cheias de um futuro incerto.
Eles
Que estão de plantão
Temporariamente no poder
De forma estratégica
Conseguiram feitos memoráveis:
Disseminaram conflitos
Levando até os últimos segundos
A completa desmoralização
E o desrespeito profissional.
Apontaram erros
E transferiram o endereço
Da propriedade dessa responsabilidade.
Por outro lado,
De forma habilidosa
Asseguraram a dominação
No perverso senso
Construído no capitalismo:
Patrão e empregado,
Lucro e salário,
Ganho e perda.
Até quando vamos conviver
Com tal pobre e nefasta construção
Até quando vamos
Assinar em branco
Referendando sem cuidado
Os nossos espaços
Para estes comuns
Que se chamam “diferentes”
A cada quatro anos.
Quisera um dia
Que tudo mude
Afinal, o mundo evolui
E os homens, quem sabe!
Aqueles que ainda almejam
Que façam, quando convocados
E que não limitem esforços
E coragem para transformar
Semeando verdadeiras mudanças
Estruturais e permanentes.
Enquanto isto,
Que se mantenha o estado permanente
De observação e zelo
Pois assim dizem:
O mal não vai sobrepujar o bem
E a luta continua….